Na decisão, os brasileiros aram por Krou/Gauthier-Rat (FRA) por 2 sets a 0 (21/16 e 21/13).
"Jogar em Itapema é realmente especial. A gente já entra mais confiante, mais alegre dentro de quadra, chamando a torcida. Isso faz a diferença para a gente. No final as coisas dão mais certo. É incrível jogar aqui sempre, especial demais e não tem mais o que falar, só agradecer mesmo”, comenta André.
George também comemorou a conquista em um lugar que traz boas energias e lembranças, favorecendo o jogo do seu time em momentos de decisão. "Qualquer vitória nossa sempre vai ser muito importante. Crescer a confiança do time é importante, principalmente no começo do ano.
"A gente estava atrás de um resultado bom. A gente vinha jogando bem, mas precisava confirmar com um resultado. E não tem lugar melhor para a gente fazer isso do que aqui. A gente é apaixonado pela cidade, o povo abraça muito a gente”, pontua.

Brasil fica com o vice no feminino
Entre as mulheres, o Brasil chegou na decisão, mas ficou com a prata. Bárbara Seixas e Carol Solberg foram superadas por Xue/Xia (CHN) por 2 a 0 (21/18 e 21/17) e terminaram com a segunda colocação.
“Uma medalha sempre é importante. A gente sempre busca o lugarzinho mais alto, mas levar uma medalha sempre é muito importante, então vamos continuar nesse caminho e trabalhar cada vez mais”, analisa Bárbara.
Apesar da derrota, Solberg tenta ver o lado positivo de somar pontos em um torneio duro, onde elas conseguiram jogar bem em boa parte dos confrontos. “Foi um torneio que a gente lutou muito, foram vários jogos difíceis, a gente se superou em vários momentos.
"A gente queria muito esse ouro, foi incrível estar aqui nessa arena jogando, a torcida faz essa festa ficar ainda melhor. Está doendo perder esse ouro e não comemorar com essa galera, mas a gente tem que olhar o trabalho todo, o ano é longo e vamos para o próximo”, projeta.