Confira três destaques da chave masculina do torneio:
Imbatível, Djokovic vai atrás de outro recorde
Depois de vencer seu terceiro Aberto da França e seu 23º Grand Slam, Novak Djokovic está de olho em mais história em Wimbledon, onde um oitavo título o igualaria à marca de Roger Federer.
Seria também seu quinto título consecutivo no All England Club, onde ele se tornou praticamente imbatível - ele não perde na quadra central há 10 anos, desde que caiu para Andy Murray na final de 2013.

Um 24º título de Grand Slam o colocaria ao lado de Margaret Court como o maior vencedor de majors de todos os tempos.
As 84 vitórias de Djokovic em Wimbledon são mais do que possuem os outros jogadores do top 20 juntos, enquanto ninguém mais no atual top 10 jamais chegou a uma semifinal.
Nole ainda busca ser o primeiro homem desde 1969 a completar um Grand Slam no calendário.
Alcaraz é o anti-Djoko
Com apenas 20 anos, o número um do mundo Carlos Alcaraz é visto como a única ameaça legítima a Djokovic em Wimbledon.
O campeão do US Open chega depois de garantir o prestigioso título do Queen's Club, apenas seu terceiro torneio na grama.

O espanhol chegou às oitavas de final de Wimbledon em 2022, onde foi derrotado por Jannik Sinner.
"Novak é o principal favorito para ganhar Wimbledon. Isso é óbvio", disse Alcaraz, que será o cabeça de chave número um da competição e só poderá enfrentar Djokovic na final.
Em Roland Garros, os dois astros se encontraram na semifinal, mas o espanhol foi vítima de cãibras e não conseguiu fazer frente ao sérvio.
Fim do caminho para Murray?
Quando Andy Murray derrotou Novak Djokovic na final de 2013, ele encerrou a espera de 77 anos por um campeão britânico na chave masculina em Wimbledon.
Ele conseguiu um segundo troféu em 2016, mas com um histórico recente de sérios problemas de lesão, muitos fãs se perguntam se este ano marcará a última aparição do jogador de 36 anos no All England Club.
Classificado em 39º lugar, o ex-número um do mundo não será cabeça de chave este ano.
Em suas duas últimas participações, ele não conseguiu chegar à segunda semana e ficou de fora dos torneios de simples de 2018 e 2019.

"Espero que não, mas nunca se sabe", disse Murray à Sky Sports sobre se este será seu último torneio em Wimbledon.
"Quero continuar jogando um pouco mais. Sei que não vai durar para sempre, mas tenho uma ideia de quando gostaria de terminar, e não é em Wimbledon deste ano", concluiu.