O espanhol de 20 anos, que não vence um torneio desde seu épico triunfo em Wimbledon sobre Djokovic em julho, havia se retirado recentemente do torneio da Basileia (Suíça) devido a problemas no pé esquerdo e nas costas.
"Ainda tenho um pouco de desconforto na sola do pé, não está 100% resolvido, mas estou fazendo o melhor que posso. Eu me recuperei bem, está muito menos presente do que antes", explicou Alcaraz.

"Vamos jogar com o que temos. Estamos no final da temporada, que foi muito longa e exigente. É normal que apareçam problemas, temos de istrá-los, jogar da melhor forma possível com esses problemas", acrescentou o pupilo de Juan Carlos Ferrero.
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Alcaraz também garantiu que chegará a Paris "com confiança" e "com um nível muito bom", tentando também enviar uma mensagem otimista.

O jogador, isento da primeira rodada devido ao seu ranking da ATP, começará a segunda rodada contra o russo Roman Safiullin (45º), que derrotou o francês Alexandre Muller (83º) por 2 a 0 (7-6 (7/4) e 6-3) na segunda-feira.
Antes deste Masters 1000 em Paris-Bercy e do Masters de Turim (Itália), que encerra a temporada em meados de novembro, Djokovic e Alcaraz estão separados na "Corrida", a classificação dos resultados da mesma temporada, por 500 pontos a favor do sérvio.
"Ainda me restam dois torneios e, se eu quiser recuperar o posto de número 1 do mundo, preciso dar o meu melhor, tanto aqui quanto em Turim", ite Alcaraz. "O objetivo é tentar melhorar dia a dia para jogar em um nível muito bom e alto e ter a chance de ganhar o título", disse ele.

Djokovic venceu no treino
Djokovic e Alcaraz, o primeiro e o segundo cabeças-de-chave, não se enfrentariam na quadra de Bercy até uma eventual final. Enquanto aguardavam sua entrada na disputa, os dois treinaram juntos no domingo.
"Treinar com os melhores é a melhor maneira de se preparar para o torneio", disse o espanhol. "Ele ganhou", sorriu, "mas espero que seja assim nos treinos".
"Estamos lutando pelo número 1 e pelos principais torneios, então, obviamente, ele não vai me dar conselhos", mas Alcaraz reconheceu que Nole é "uma pessoa maravilhosa".

Briga boa
Ao longo de 2023, os dois jogadores se sucederam no topo do ranking. Djokovic voltou a ser o número 1 depois do título do US Open, que também foi sua 24ª coroa de Grand Slam, igualando o recorde de todos os tempos da australiana Margaret Court.
Alcaraz, o campeão do US Open de 2022, foi eliminado este ano em Nova York nas semifinais. Em seguida, não conseguiu brilhar na turnê asiática, perdendo nas semifinais em Pequim (para Jannik Sinner) e nas oitavas de final em Xangai (para Grigor Dimitrov).
Paris-Bercy marca seu retorno ao circuito ATP depois desses torneios na China, dos quais Djokovic não participou.
