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Zverev se pronuncia após incidente com torcedor: "Sempre terá um ou dois idiotas"

Zverev estreia em Madri contra Roberto Bautista-Agut, nesta sexta-feira (25)
Zverev estreia em Madri contra Roberto Bautista-Agut, nesta sexta-feira (25)ČTK / imago sportfotodienst / Juergen Hasenkopf
O alemão Alexander Zverev, número dois do mundo, minimizou a relevância do incidente ocorrido na última sexta-feira (18) com um torcedor que o provocou durante as quartas de final do ATP de Munique.

O tenista de Hamburgo pediu ao árbitro da partida que expulsasse o indivíduo que o criticava pelas acusações de abuso feitas por uma ex-parceira, das quais Zverev foi julgado no ado antes do caso ser arquivado.

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"Está tudo bem. Em Munique, a torcida foi inacreditável. Já disse isso antes: nas quartas de final contra Griekspoor, eu estava mentalmente desconectado e foi a torcida que me ajudou a me recuperar. Ganhei a partida graças a eles, então não posso reclamar de nada", explicou em uma coletiva de imprensa em Madri.

"Mas, bem, sempre haverá um ou dois idiotas em todos os lugares. Isso acontece em todos os esportes. Isso acontece no futebol, nas corridas, no tênis em todos os outros lugares. É assim que as coisas são, é assim que o esporte é. Mas, para mim, a torcida foi inacreditável em Munique", insistiu o vencedor do torneio no último domingo.

ATP de Madri

O alemão, que já venceu o torneio de Madri duas vezes, está confiante em um bom desempenho na capital espanhola.

"Espero que eu possa continuar este ano como fiz nos últimos anos, vencendo grandes partidas e indo longe no torneio. Então, isso, sem dúvida, é algo que me ajuda quando chego a Madri", lembrou o número dois do mundo.

Zverev quer tomar primeiro lugar de Sinner
Zverev quer tomar primeiro lugar de SinnerFlashscore

Doping no tênis

O alemão tem a chance de se tornar o número um, assim como o espanhol Carlos Alcaraz, devido à proibição de doping de Jannik Sinner. Sobre os controles de doping, Zverev compartilhou uma história do ado e afirmou ser complicado e "irritante". 

"É um processo chato porque temos que estar em um determinado lugar todos os dias, dar detalhes de onde estaremos por cerca de uma hora por dia. Mas, ao mesmo tempo, se eles não chegarem na hora marcada, você ainda terá de voltar", disse.

"Aconteceu comigo no final do ano ado (...) quando eu estava indo buscar minha filha no aeroporto de Nice, e depois no controle de doping, minha vez era por volta das sete ou oito horas e eles chegaram às nove horas", contou o tenista.

"Eles me ligaram e disseram que eu tinha que voltar e eu disse que não podia porque tinha que pegar uma menina de três anos. E eles disseram que eu tinha que voltar, não importava o que acontecesse. Isso é a coisa mais irritante, porque é como se estivessem tirando minha liberdade de viver um pouco", finalizou.