“Acho que o tênis de alto nível exige muito. Não acho que Carlos vá ganhar Grand Slams indo para a cama às 7 horas da manhã”, disse Bautista, na zona mista, após ser questionado sobre Alcaraz, que expressou na terça-feira sua ambição de se juntar aos três grandes nomes da história: o também espanhol Rafael Nadal, o suíço Roger Federer e o sérvio Novak Djokovic.
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Nesse documentário, o tenista murciano deu a entender que quer continuar se divertindo fora das quadras de tênis, especialmente saindo para se divertir.
“No final das contas, acho que o tênis é muito exigente. Agora está tudo muito bonito, ele é muito jovem. Mas, se quiser igualar os números dos três, tem que jogar 15 anos em alto nível”, continuou, antes de ressaltar que o considera uma pessoa inteligente.
“Tenho certeza de que, pouco a pouco, ele perceberá o que precisa para estar nesse nível e tenho certeza de que o colocará em prática”, disse o jogador de 37 anos.
Sobre sua derrota para o alemão Zverev, número dois do mundo, ele disse que ficou “chateado” porque gostaria de ter feito uma partida melhor do que a que fez. Zverev tem estado em um ótimo nível, tem sido muito forte com seu saque e aqui em Madri talvez, se não for o pior, ele é um dos piores adversários que você pode jogar”.
“Pouco antes do sorteio, se eu não queria jogar contra alguém, era ele. Ele veio de uma vitória em Munique, é um jogador que joga muito bem aqui em Madri, que saca muito bem, acima de tudo”, ressaltou Bautista.