Djokovic, que está na suíça para a disputa do ATP 250 de Genebra, anunciou na semana ada o fim de sua parceria com Murray, com quem havia começado a trabalhar no início do ano, sem conseguir os resultados esperados.
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Vencedor de 24 Grand Slams, o sérvio ainda não levantou nenhum troféu este ano.
"Neste momento, não preciso de treinador", disse Djokovic, segundo cabeça de chave em Genebra, onde estreia contra o húngaro Marton Fucsovics (134º do ranking) na quarta-feira.
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"Não preciso ter pressa em nenhum contexto. Eu me sinto à vontade com as pessoas que estão comigo para os próximos torneio e vamos ver o que acontece", acrescentou Nole, explicando que Dusan Vemic, com quem já trabalhou, havia chegado dos Estados Unidos para se juntar à sua equipe.
A parceria com Murray começou bem para Djokovic, que derrotou Carlos Alcaraz no Aberto da Austrália, antes da desistência por lesão na semifinal do torneio contra o alemão Alexander Zverev.
"Sentimos que não conseguiríamos tirar mais proveito dessa parceria em quadra, e isso é tudo", explicou o sérvio, que completará 38 anos na próxima quinta-feira.
"Meu respeito por Andy continua igual, ainda maior, na verdade, porque o conheci como pessoa. Acho que ele tem um brilhante QI para o tênis, uma mentalidade rara de campeão, que obviamente conquistou o que conquistou, e enxerga o jogo incrivelmente bem", disse sobre seu antigo rival nas quadras.
Djokovic, que busca o 100º título na carreira, não participou do Masters 1000 de Roma, depois de ter sido eliminado na primeira rodada em Monte Carlo e Madri.
Em Roland Garros, ele tentará se isolar como o maior vencedor de Grand Slams, chegando à 25ª conquista.