Swiatek testou positivo para o medicamento cardíaco trimetazidina (TMZ) em uma amostra fora de competição, em agosto, quando ocupava o primeiro lugar do ranking.
No entanto, a Agência Internacional de Integridade do Tênis (ITIA) aceitou que a violação não foi intencional e ela escapou com uma sanção de um mês que a fez perder três torneios na Ásia.
Iga disse que, embora o incidente tenha sido "mentalmente difícil", a resposta do público foi, em geral, positiva.
"Acho que as pessoas, em sua maioria, são compreensivas", disse a pentacampeã de Grand Slam.
"E as que leram os documentos e estão cientes de como o sistema funciona, sabem que eu não tive culpa e não influenciei o que estava acontecendo", disse ela.
Seu caso é semelhante ao do italiano Jannik Sinner, número um do mundo no tênis masculino.
Ele foi exonerado pela ITIA por ter testado duas vezes positivo para traços do esteroide clostebol em março. Mas a WADA entrou com recurso contra a decisão em setembro e ele está aguardando o resultado.
Swiatek entede que a WADA não seguirá pelo mesmo caminho com ela.
"Apresentei todas as provas possíveis e, sinceramente, não há muito mais a fazer", disse ela. "Em nossa opinião, não há motivo para fazer uma apelação".
"Consegui revelar a fonte (da contaminação) muito rapidamente. Foi por isso que o caso foi encerrado, muito rapidamente", explicou.
O primeiro torneio de Iga Swiatek desde a notícia do doping, em novembro, será a United Cup. A Polônia da número 2 do mundo encara a Noruega na segunda-feira (30).