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"Quase 100%", Djokovic renova com Murray e diz que jogará ATP 500 de Doha

Aos 37 anos, o sérvio vem sofrendo com lesões
Aos 37 anos, o sérvio vem sofrendo com lesõesProfimedia
O tenista Novak Djokovic (nº 7 do mundo) garantiu, nesta segunda-feira (10), em entrevista à imprensa montenegrina que está quase totalmente recuperado da lesão na coxa esquerda. Também nesta segunda, a imprensa britânica informou que Nole deverá seguir com Andy Murray como técnico.

"Não há mais ruptura muscular. A lesão está quase 100% curada e estou pronto para buscar novas vitórias", disse Djokovic ao jornal Vijesti.

"Tenho a aprovação dos médicos para treinar, para me preparar. O torneio de Doha é daqui a sete dias e o mantenho no meu calendário", acrescentou o tenista, vencedor de 24 Grand Slams.

Novak abandonou a semi do Australian Open por conta da lesão
Novak abandonou a semi do Australian Open por conta da lesãoAFP

Parceria com Murray permanece

De acordo com o jornal inglês The Times, o sérvio renovou com o treinador Andy Murray pelo menos até Wimbledon, que começa em 30 de junho.

Os dois iniciaram a parceria no Aberto da Austrália deste ano, e disseram após o Grand Slam que não sabiam se continuariam juntos para o restante da temporada.

Volta às quadras

Aos 37 anos, Djokovic abandonou a semifinal do Australian Open no final de janeiro após perder o primeiro set para o alemão Alexander Zverev, sentindo um desconforto na coxa esquerda.

O ATP 500 de Doha está marcado para 17 a 22 de fevereiro e pode ser uma chance para Djokovic de vencer o 100º torneio de sua carreira.

"Já estou perseguindo isso há algum tempo, desde outubro ado, mas veremos quando chega", disse Djokovic, que ainda se vê com chances de vencer mais torneios de Grand Slam, apesar de nos últimos anos não ter conseguido fazer frente ao ímpeto da nova geração, encarnada no italiano Jannik Sinner e no espanhol Carlos Alcaraz.

"Tenho mais lesões agora do que nos primeiros quinze anos da minha carreira, possivelmente motivadas pela idade, mas o meu corpo continua a responder bem e ainda tenho um fogo interior", disse ele.

Djokovic já teve que deixar a última edição de Roland Garros antes da partida das quartas de final devido a uma lesão no joelho direito que o levou a ser operado.

No entanto, se recuperou rapidamente e apenas um mês depois disputou a final de Wimbledon (com derrota para Alcaraz) e no início de agosto venceu o torneio olímpico de Paris 2024 (também contra o tenista espanhol), o último grande título que faltava em sua carreira.