Os especialistas científicos da WADA concluíram que o argumento da jogadora polonesa de contaminação médica era “plausível” e que “não havia razão científica para apresentar um recurso ao CAS (Tribunal Arbitral do Esporte)”.
Swiatek, de 23 anos, testou positivo para o medicamento cardíaco trimetazidina (TMZ) em uma amostra fora de competição coletada em agosto de 2024, quando ela era a número um do mundo.
O caso só veio à tona três meses depois, quando a jogadora foi suspensa por um mês. Ausente de três torneios na Ásia, a polonesa alegou motivos pessoais.
Após o anúncio do teste positivo, a Agência Internacional de Integridade do Tênis (ITIA) avaliou a violação como não intencional, um caso semelhante ao que ocorreu meses antes com o número 1 do mundo masculino, Jannik Sinner.
O italiano testou positivo duas vezes para clostebol, mas foi absolvido pela ITIA. No entanto, a WADA recorreu dessa decisão em setembro e sua decisão ainda está sendo aguardada.
À parte o anúncio da WADA, Swiatek continua sua trajetória impecável no Aberto da Austrália e, nesta segunda-feira (20), se classificou para as quartas de final depois de derrotar a alemã Eva Lys (nº 128) por 6-0 e 6-1.