Para realizar o sonho de ser campeão olímpico de simples em Paris em 2024, Djokovic parecia ter desistido de aumentar seu recorde nos Majors. No entanto, o recordista de vitórias no Aberto da Austrália (10 títulos, o último em 2023) parece determinado a aumentar a prateleira e contratou o ex-grande rival Andy Murray, recém-aposentado, como seu treinador.
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Aos 37 anos de idade, Djoko, atualmente em sétimo lugar no ranking da ATP, não tem a juventude de antes, mas nunca se pode descartá-lo como um dos principais favoritos, tanto pela experiência quanto pela capacidade de se reinventar e superar adversidades.
O favorito em Melbourne Park, por outro lado, é Jannik Sinner, o italiano que em 2024 fez história ao se tornar o primeiro tenista a vencer dois Grand Slams (Australian e US Open), o ATP Finals e a Copa Davis na mesma temporada. O último ano ainda lhe obrigou a lidar com um caso de doping, ainda não finalizado no Tribunal Arbitral do Esporte.
O número um do mundo, de 23 anos, não joga desde que ajudou a Itália a conquistar a Copa Davis pela terceira vez, a segunda consecutiva, e voltará às quadras no Happy Slam, onde vai defender o título conquistado há um ano contra o russo Daniil Medvedev, já três vezes finalista e outro nome a ser considerado na lista de candidatos.
Outro nome incontornável é Carlos Alcaraz. O espanhol tentará completar o Grand Slam no torneio australiano, depois de vencer Wimbledon (2023 e 2024), Roland Garros (2024) e o US Open (2022). O tenista de 21 anos pode ainda encontrar Djoko nas quartas de final.
O menos favorito é Alexander Zverev, apesar do segundo lugar no ranking da ATP. O alemão chegou às semifinais em Melbourne no ano ado e à final em Roland Garros, mas, aos 27 anos de idade, ainda não venceu um Grand Slam prometido.
Com a presença de apenas três ex-campeões - o outro é Stan Wawrinka, vencedor de 2014, que recebeu um convite da organização - o Aberto da Austrália também marcará o retorno aos Grand Slams do polêmico Nick Kyrgios, após mais de dois anos de ausência devido a uma lesão.
Sabalenka é a clara favorita
No feminino, Aryna Sabalenka é a favorita número um, não apenas pela posição no ranking da WTA, mas também por ser a bicampeã. A bielorrussa quer se tornar a primeira tenista a ganhar três títulos consecutivos desde Martina Hingis em 1999, e ninguém parece capaz de contradizer seu domínio no Melbourne Park.
Em vez da campeã olímpica Zheng Qinwen, a finalista que derrotou no ano ado, a principal adversária de Sabalenka será Iga Swiatek, a polonesa que a vencedora do US Open desbancou do topo do ranking mundial.
A jogadora de 23 anos foi suspensa por um mês devido a um exame antidoping positivo para trimetazidina, perdeu a parte final da temporada, jogando apenas o WTA Finals em novembro, e agora quer recuperar a imagem e também a carreira.
Últimos vencedores (homens):
2024: Jannik Sinner, Itália
2023: Novak Djokovic, Sérvia
2022: Rafael Nadal, Espanha
2021: Novak Djokovic, Sérvia
2020: Novak Djokovic, Sérvia
Últimas vencedoras (mulheres):
2024: Aryna Sabalenka, Bielorrússia
2023: Aryna Sabalenka, Bielorrússia
2022: Ashleigh Barty, Austrália
2021: Naomi Osaka, Japão
2020: Sofia Kenin, EUA