A advogada da mulher contou na TVE, canal de TV espanhol, que não estava à espera desta decisão e falou mesmo em "retrocesso jurídico e social".
"Entendemos que constitui um retrocesso jurídico e social na luta contra a violência sexual. De alguma maneira, pode desincentivar as mulheres que denunciam violações sexuais sofridas depois de algum tempo", considerou a advogada.

Depois, revelou o estado de espírito da sua cliente ao saber da decisão.
"Está muito decepcionada e triste, sentindo como se estivesse a voltar ao banheiro onde tudo aconteceu", acrescentou a advogada.
Dani Alves foi acusado de estuprar uma jovem de 23 anos em uma casa noturna de Barcelona em dezembro de 2022. Foi preso em janeiro do ano seguinte e esteve 14 meses detido, em prisão preventiva. Em seguida, foi condenado a quatro anos e meio de prisão, mas saiu em liberdade condicional depois de pagar 1 milhão de euros (R$ 6,2 milhões) de fiança.