Apesar disso, criou-se uma grande novela em torno do destino de Gabigol, mesmo que todos os caminhos apontassem para a Toca da Raposa 2. O jogador, de 28 anos, é a maior contratação do empresário Pedro Lourenço, que assumiu a SAF do Cruzeiro após comprá-la em negociação com o ex-jogador Ronaldo Fenômeno.
Gabriel Barbosa vestirá a 9 que já foi de Ronaldo. O ídolo do Flamengo assinou com o time mineiro até o fim de 2028 e especula-se que ele ganhará um salário próximo a R$ 3 milhões por mês.
Gabigol chega ao Cruzeiro com status de estrela e terá como missão ser o homem gol de um ataque carente de uma referência há alguns anos. Em 2024, por exemplo, o maior goleador da Raposa foi Matheus Pereira, com 11 tentos, três a mais que Dinenno, argentino que sofreu com lesões durante boa parte da temporada.
A chegada de Gabriel Barbosa à Toca da Raposa eleva o patamar do time mineiro, que agora contará com três ídolos de grandes clubes brasileiros em seu plantel. Além de Gabigol estão Cássio, ex-Corinthians, e Dudu, ex-Palmeiras.
O Cruzeiro tem planos ambiciosos para 2025 e vem montando um elenco estelar nos bastidores, incluindo a presença de jogadores experientes como composição, caso do congolês Bolasie, além de atletas que estão prestes a ser anunciados como o meia Eduardo, campeão pelo Botafogo, e do lateral Fagner, do Corinthians.
Idolatria no Flamengo
Gabriel Barbosa deixou o Flamengo após atritos com a direção, especialmente por não ter tido seu contrato renovado pelo período desejado. A gestão do agora ex-presidente Landim ofereceu a Gabigol apenas um ano de vínculo, algo refutado pelo jogador.
Em 2024, ele não foi o atleta que o torcedor rubro-negro acostumou-se a ver. Foram apenas oito gols, além de problemas notórios de relacionamento com o técnico Tite e uma suspensão por tentativa de fraude em antidoping.
Mesmo assim, Gabriel Barbosa contrariou mais uma vez os prognósticos para fechar seu capítulo único no Flamengo com gols decisivos na final da Copa do Brasil contra o Atlético-MG, que seguirá como seu rival em terras mineiras.
Foram dois gols no primeiro jogo da decisão, relembrando seus grandes momentos de idolatria incontestável por parte da Nação.
Gabriel deixou o Flamengo como o maior vencedor da história do clube, ao lado de Júnior, Zico, Arrascaeta e Bruno Henrique. Foram 13 títulos após levantar o troféu da Copa do Brasil deste ano. No total, o jogador esteve em campo em 307 oportunidades, com 161 gols marcados.