Izzo se envolveu em crimes relacionados com a Camorra e fraude esportiva. Nesta quinta-feira (4), o zagueiro italiano de 31 anos foi condenado pelo procurador público de Nápoles, Maurizio De Marco, que, durante a acusação, tinha pedido 4 anos e 10 meses para o jogador.
Foram também condenados a um ano e meio de prisão o primo de Izzo, Umberto Accurso (chefe da quadrilha Vinella Grassi em Secondigliano), e Salvatore Russo, que está ligado à mesma organização. Os fatos pelos quais o atleta napolitano foi condenado são da temporada em que jogou pelo Avellino, da Série B, na temporada 2013/14.
A principal acusação se deu em um jogo da Serie B dessa temporada. Izzo aceitou uma quantia em dinheiro para que o Modena, a equipe da casa, marcasse um gol.
De acordo com o Ministério Público, o zagueiro do Monza estaria envolvido por ter aceitado "uma taxa para conseguir um resultado diferente do correto e do justo desenrolar da referida competição". O acordo teria sido fechado em 14 de maio de 2014, ou seja, três dias antes do jogo em questão.
A reação do agente
O agente do jogador, Vincenzo Pisacane, falou ao Calciomercato logo depois da condenação. Ele questionou a decisão da justiça italiana.
"Não entendemos como pode ter acontecido se duas das três acusações foram retiradas por não ter cometido o crime, mas aparentemente a justiça italiana também prevê isso. No entanto, me pergunto como é que ele pode fazer parte de uma quadrilha se em duas das três acusações foi inocentado">Flamengo anuncia contratação de Jorginho por três anos