"Theo e Leão são dois garotos que eu amava de alma e que, na minha opinião, precisavam de certos tipos de relacionamento. Ao mesmo tempo, são dois garotos cheios de potencial, mas difíceis porque não são tão contínuos, às vezes um pouco indolentes", disse Pioli, atual técnico do Al-Nassr, à Radio Serie A.
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"Eu tinha um belo relacionamento com eles, mas às vezes me irritavam, porque podem determinar o resultado da partida tanto positiva quanto negativamente", contou.
O italiano comentou que quando os conheceu, ainda eram muito jovens, especialmente Rafa. "Theo talvez estivesse no segundo ano em que jogava continuamente, porque havia sido emprestado novamente pelo Real Madrid. Quando chegam a uma liga tão complicada, em um ambiente onde há tanta pressão e expectativa, eles precisam ser ajudados, incentivados, estimulados".
Rafa e Theo são jogadores que Paulo Fonseca, demitido em dezembro do Milan, teve dificuldade em gerenciar. Pioli explica qual era o método para lidar com os dois.
"Ajudá-los não significa mimá-los o tempo todo, às vezes sim, mas às vezes significa bater e assoprar. Em suma, foi um bom trabalho e acho que obtivemos êxitos importantes", afirmou.
O ex-técnico ainda itiu que vê um grande futuro para Leão. "Não sei se um dia ele poderá se tornar um jogador de ponta e ganhar uma Bola de Ouro.
"Eu sempre o apoiei, sempre disse isso, continuo achando que ele pode se tornar um jogador da Bola de Ouro mas, dentro desse crescimento, às vezes, você pode ter baixos. Ele sempre será um jogador assim porque certas características permanecem, sempre crescendo e melhorando", avaliou Pioli.