Sensi morreu em 2008, aos 82 anos, após problemas de saúde que o afastaram da istração do clube. A filha do italiano, Rosella Sensi, assumiu o cargo naquele período e, hoje, negou as declarações de Moratti.
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"A Roma estava cheia de dívidas. O presidente estava tão desesperado que chegou ao ponto de me oferecer Totti. Chorando. Talvez Totti tivesse escolhido ficar na Roma de qualquer maneira mas, mesmo assim, nós da Inter o deixamos em paz. Coisas de futebol, coisas de sentimentos", alegou o empresário em entrevista ao jornal italiano Corriere.it.
Rosella nega dívidas
Sensi prontamente rebateu com firmeza por meio de uma postagem no Instagram e esclareceu a questão das dívidas que, de fato, afetaram a Roma após a morte de Franco Sensi.
"Fiquei surpresa e desapontada esta manhã. Sinto muito por ler as palavras de Massimo Moratti no Corriere, nas quais ele fala sobre uma Roma desesperada que ofereceu Totti ao Inter".
"O meu pai nunca pensou, nem de longe, em vender Totti a nenhum clube. Basta perguntar ao presidente e amigo Florentino Pérez, que entendeu logo que não havia possibilidade de abrir uma negociação para levá-lo para o Real Madrid", escreveu.

Não era de chorar
Rosella criticou o ex-presidente da Inter durante um discurso na rádio italiana Teleradiostereo e defendeu a imagem do pai.
"Acho que Moratti está confuso, pois a Roma do meu pai nunca teve dívidas nem foi forçada a vender jogadores. Estou espantada. Não há nada que corresponda à verdade. Papai não era de chorar, ele sempre lutou, mesmo durante a doença, e sempre o fez pensando na Roma. Naquela época, a Roma não estava endividada, ela se endividou nos últimos anos, mas não era a Roma, e sim a Italpetroli", explicou.
"A parte mais grave é quando ele disse que o papai ofereceu a ele chorando. Não entendo o motivo dessas declarações. Papai mandou embora um técnico (Carlos Bianchi) porque não queria Totti", concluiu.