Ruben Amorim recebeu um doloroso lembrete do tamanho da tarefa que tem pela frente para reconstruir o Manchester United, enquanto a crise do Manchester City só aumenta.
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Liverpool precisa se ligar ao inigualável Salah

Mohamed Salah já estava vencendo, na mídia, a batalha na disputa contratual com o Liverpool, e o desempenho espetacular do astro egípcio na vitória do último domingo (22) por 6 a 3 sobre o Tottenham foi mais uma prova de que os dirigentes do clube correm o risco de sofrer uma reação enorme dos torcedores se o deixarem sair.
Salah marcou dois gols e deu duas assistências na partida que garantiu ao Liverpool a liderança da Premier League com quatro pontos de distância do segundo colocado, o Chelsea.
O jogador de 32 anos é o primeiro da liga a marcar pelo menos 10 gols e 10 assistências antes do Natal, e os dois do último confronto também o levaram ao quarto lugar na lista de artilheiros de todos os tempos do Liverpool, com 229 gols em todas as competições.
O imenso valor de Salah para a equipe de Arne Slot é evidente, mas o Liverpool não conseguiu persuadir o atacante a um novo contrato, à medida que aumentam as especulações sobre seu futuro.
Com o atual contrato expirando no final da temporada, o jogador estará livre para um pré-contrato com um clube estrangeiro a partir de janeiro, o que faz com que os torcedores do Liverpool esperem que ele seja finalmente persuadido a estender a permanência de sete anos o quanto antes.
Amorim assume a culpa pelo fracasso do United
O técnico Ruben Amorim assumiu a responsabilidade pela humilhante derrota de 3 a 0 do Manchester United, em casa, contra o Bournemouth, itindo que tudo está "muito difícil" para o problemático clube.
Apenas sete dias após a memorável vitória de virada sobre o Manchester City, a equipe do português foi vaiada após uma atuação lamentável que a deixou na 13ª posição.
O United ará o Natal na segunda metade da tabela pela primeira vez desde 1989, já que Amorim está enfrentando a quarta derrota em nove jogos em todas as competições desde que substituiu o demitido Erik Ten Hag.
Mais uma vez, as jogadas de bola parada foram o ponto fraco do United, com Dean Huijsen marcando um gol de cabeça no primeiro tempo em uma cobrança de falta para iniciar mais um vexame.
"Sem conceder nada ao adversário e depois uma bola parada nos deixa mais nervosos, em todo o estádio. Eu senti isso desde o primeiro minuto, há muita ansiedade. Isso é normal por causa do contexto e é realmente decepcionante", afirmou o técnico.
Atrapalhado por uma defesa com problemas, Amorim sabe que o United está em um "momento difícil" antes da viagem para o confronto com o Wolves. Portanto, foi apropriado que estivesse no meio de uma conversa com os repórteres dizendo que era "minha responsabilidade treinar os jogadores" quando a entrevista coletiva foi interrompida por um vazamento no teto da sala.

City em queda livre
O zagueiro do Manchester City, Rico Lewis, pediu que a equipe em crise "permaneça unida" após a sexta derrota na Premier League contra o Aston Villa. A derrota do clube por 2 a 1 no Villa Park deixou os campeões com nove derrotas nos últimos 12 jogos em todas as competições.
A equipe de Pep Guardiola já perdeu duas vezes mais jogos da liga nesta temporada do que perderam durante toda a temporada ada no caminho para conquistar o quarto título consecutivo.
O City conseguiu apenas um clean-sheet nos últimos 10 jogos em todas as competições, expondo a raiz dos problemas. Rico Lewis, de 20 anos, espera que as figuras experientes da equipe do City possam ajudar a mudar o momento ruim, mas reconheceu que não devem deixar que a queda cause divisões no vestiário.
"Há líderes no vestiário. Eles podem falar, todos ouvem e todos concordam. Mas, no final das contas, o que importa não é o que é dito no vestiário, mas o que estamos fazendo em campo. É isso que precisa ser resolvido", afirmou o jogador.
"Ninguém está entrando em campo dizendo 'não estou fazendo isso' ou 'não quero ganhar'. É difícil neste momento, mas temos de nos manter unidos", completou.
