Falando na coletiva de imprensa antes da visita ao Leicester na 19ª rodada, neste domingo (29), Guardiola disse que quer “reverter o momento”.
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O City venceu apenas um de seus últimos 13 jogos, um número tão preocupante quanto as nove derrotas que sofreu nesse período.
Ao cair para a sétima posição na Premier League, o time já está 14 pontos atrás do líder Liverpool, enquanto na Liga dos Campeões está em 22º lugar, faltando dois jogos para o fim da fase de grupos, na qual apenas as 24 melhores equipes continuarão vivas.
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“Vou tentar, vou continuar. Às vezes, achamos que uma sequência ruim terminará mais rápido ou que será mais fácil deixá-la para trás, mas às vezes leva mais tempo. Eu não vou desistir. Quero estar aqui e, na nossa situação, temos de fazer isso”, disse Guardiola.

A aura do técnico catalão, que conquistou o título inglês seis vezes nas últimas sete temporadas, foi prejudicada pelo fraco desempenho de sua equipe. E, embora ele tenha acabado de seu contrato para renovar até 2027, estão surgindo dúvidas sobre seu futuro no Etihad Stadium.
“O maior desafio será estar de volta, mas já fizemos isso antes”, insistiu Guardiola.

O técnico se recusa a procurar desculpas na lista de contundidos (o vencedor da Bola de Ouro Rodri, Ruben Dias, John Stones, Ederson...) ou na falta de sucesso de gols do norueguês Erling Haaland, que perdeu um pênalti contra o Everton e marcou apenas um gol nos últimos sete jogos.
“Não faz parte da minha educação começar a reclamar e procurar culpados. Essas coisas acontecem, é a vida, é o futebol, então vamos tentar de novo”, disse ele.
“A cada três dias, houve jogos e vitórias, vitórias por vários meses e vários anos. Agora temos que fazer o mesmo”, acrescentou.