O Conselho de Estado da França, em Paris, rejeitou o recurso do Feyenoord e de seu grupo de torcedores e manteve a proibição imposta pelo Ministério do Interior da França devido ao risco de violência entre os torcedores e a polícia.
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"Um total de 64 pessoas que alegam ser torcedores do Feyenoord tiveram sua entrada na França recusada e 17 pessoas foram presas, resultando no mesmo número sendo mantido sob custódia da polícia", disseram as autoridades da prefeitura local em um comunicado nesta quarta-feira.
"Vários dispositivos pirotécnicos e objetos destinados a serem usados como armas foram apreendidos pelos policiais durante os controles realizados na noite de terça-feira. Os controles permanecerão em vigor durante todo o dia."
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Em um último esforço para derrubar a proibição, o Feyenoord entrou com um processo na UEFA e apresentou um plano detalhado que permitiria que 2.000 torcedores visitantes viajassem para Lille de forma segura e responsável.
"O Feyenoord está extremamente desapontado com o fato de os procedimentos sumários não terem sido resolvidos a favor do clube, mas não pode fazer nada além de aceitar o resultado, sabendo que o clube fez todo o possível para garantir que os torcedores visitantes estivessem presentes no Stade Pierre-Mauroy", disse o Feyenoord em um comunicado na terça-feira.
Apesar de não haver confrontos anteriores entre o Feyenoord e o Lille, o Ministério do Interior da França citou incidentes violentos recorrentes envolvendo torcedores do Feyenoord na França, incluindo confrontos em Nancy em 2006 e em Marselha em 2022, que levaram a prisões, ferimentos e danos significativos à propriedades.
O ministério acrescentou que, dos 3.600 torcedores do Feyenoord esperados em Lille, 500 foram identificados como de "alto risco" e que 1.000 torcedores sem ingressos poderiam tentar forçar a entrada ou provocar confrontos nas ruas estreitas de Lille, já que apenas 2.600 assentos foram alocados para o clube visitante.