Por trás do caso, está o jogo que valia o o, contra o Málaga, no final da última temporada. A partida de volta em Tarragona terminou empatada em 2 a 2, o que impediu o clube de subir para a LaLiga2.
Um cartão amarelo e um vermelho e outras decisões polêmicas deixaram a diretoria do Gimnastic questionando se tudo havia saído conforme o planejado.
"Este homem não pode ficar impune"
O clube entrou em contato com uma agência de detetives que dizem ter descoberto acordos feitos na noite anterior ao confronto com evidências "que comprovam um comportamento pré-determinado para mudar o resultado de uma partida de grande importância econômica". Isso foi afirmado pelo advogado Antoine Jorda, que também é membro da diretoria do Tarragona.
"Há coisas que são inaceitáveis: esse homem não pode ficar impune, mesmo sabendo que não voltaremos a ser promovidos e que ele provavelmente se declarará inocente", disse Jorda.
Alguns meios de comunicação espanhóis conseguiram visualizar os documentos do tribunal. O jornal "El País", por exemplo, cita que a partida foi "prolongada de forma irregular" até que o Málaga "conseguiu marcar um gol". O árbitro Eder Mallo Fernandez teria aplicado as regras de forma "inconsistente" e a favor do time adversário. No entanto, a reclamação ainda não foi itida para o processo.