Mais

Brasil na final do futebol feminino, eio no vôlei e mais no dia 11 das Olimpíadas

Seleção Brasileira de futebol feminino vai disputar o ouro nos Jogos Olímpicos
Seleção Brasileira de futebol feminino vai disputar o ouro nos Jogos OlímpicosRafael Ribeiro/CBF
O 11º dia de Jogos Olímpicos foi de loucura para a torcida brasileira, que teve que se desdobrar no período da tarde, noite em Paris, para acompanhar o festival de jogos do esportes coletivos envolvendo o país. Das disputas, que eram duríssimas, apenas o futebol feminino do Brasil prevaleceu, voltando a uma final olímpica depois de 16 anos.

Uma terça-feira (6) também marcada por mais um show do vôlei feminino brasileiro, que segue sem perder um set sequer na atual edição dos Jogos Olímpicos e está nas semifinais. Teve ainda despedidas no basquete, handebol e no vôlei de praia, além de Isaquias Queiroz e Jacky Godmann colocando o Brasil na semifinal dos 500 metros na canoagem de velocidade. 

Saiba tudo sobre os Jogos Olímpicos no Flashscore 

O Flashscore preparou um resumo da participação brasileira no dia 11 dos Jogos Olímpicos de Paris. Confira abaixo.

O quadro de medalhas dos Jogos Olímpicos após o 11º dia de disputas em Paris 2024
O quadro de medalhas dos Jogos Olímpicos após o 11º dia de disputas em Paris 2024Flashscore/Enet Pulse

O futebol feminino brasileiro é finalista olímpico 

Depois de 16 anos, a Seleção Brasileira feminina de futebol está de volta a uma final olímpica. E que classificação, goleando a Espanha, atual campeã do mundo, por 4 a 2, em Marselha. Tudo isso sem a presença de Marta, suspensa, e as lesionadas Tamires e Antônia

Chegou a hora de um acerto de contas com a história. Por duas vezes, o time verde e amarelo ficou com a prata em duelos com os Estados Unidos, novamente o adversário da decisão do próximo sábado (10).

O ouro mais uma vez se apresenta para a equipe, que chega ao jogo derradeiro motivada por vitórias contra duas seleções que dominam o atual cenário da modalidade. Falta agora derrubar as americanas. Nosso último obstáculo rumo à realização do sonho dourado. 

Gabi e cia. seguem imbatíveis 

O vôlei feminino do Brasil confirmou seu favoritismo no torneio olímpico ao iniciar a fase decisiva com tudo. Um 3 a 0 rápido e indolor frente à República Dominicana, com a capitã Gabi terminando o confronto com 20 pontos - a maior pontuadora da disputa.

Sem perder nenhum set na competição, o Brasil avançou às semifinais para encarar os Estados Unidos, atuais campeões olímpicos. Um duelo que terá um sabor de revanche já que a vitória norte-americana em Tóquio 2020 foi justamente sobre o Brasil. E foi por 3 sets a 0. As brasileiras virão mordidas. 

Isaquias e Godmann vão à semifinal 

Em busca de igualar Rebeca Andrade, maior medalhista olímpica do país com seis conquistas, Isaquias Queiroz já deu um o na demanda ao se posicionar na semifinal dos 500m na canoagem de volocidade em parceria com Jacky Godmann. Eles venceram a bateria das quartas de final que disputaram e voltarão a competir em dupla na próxima quinta-feira (8).

Luiz Maurício bate recorde sul-americano e avança à final

Em sua primeira participação olímpica, o brasileiro Luiz Maurício da Silva quebrou o recorde sul-americano do lançamento de dardo e classificou-se para a final da modalidade em Paris 2024.

O atleta lançou para 85m91 e terminou a etapa de classificação na 6ª colocação geral. A marca superou o recorde sul-americano, de 85m57, alcançado pelo próprio atleta no último Troféu Brasil de Atletismo.

Foi por muito pouco, Dora! 

Dora Varella, de 23 anos, a mais velha competidora na final do skate park feminino, ficou muito próxima de subir ao pódio da modalidade. Ela terminou a disputa na quarta posição, com a nota 89.14, enquanto a britânica Sky Brown, de apenas 16 anos, faturou o bronze com 92.31.

Apesar da frustração com a ausência de medalhas, essa foi a melhor participação da história de uma brasileira na modalidade, superando o sétimo lugar conquistado pela própria Dora em Tóquio. 

Dream Team não deu chances 

O basquete masculino brasileiro deu adeus aos Jogos Olímpicos de Paris com uma derrota para os Estados Unidos por 35 pontos de diferença (122 a 87). Uma dolorosa despedida para o time, que já sabia que teria uma missão impossível.

Mesmo assim, há de se valorizar o retorno do Brasil aos Jogos Olímpicos e sua jornada pela classificação ao torneio. O basquete masculino não disputava uma Olimpíada desde a Rio 2016, quando obteve a vaga por ser país-sede.

Além disso, Bruno Caboclo deixou a quadra como o cestinha do confronto, com 30 pontos e seis rebotes. Um jogo que também marcou a despedida de Marcelinho Huertas da Seleção após 20 anos de serviços prestados. 

Fim da linha no Handebol 

A Seleção Brasileira feminina de handebol perdeu para a Noruega por 32 a 15, despedindo-se das Olimpíadas de Paris nas quartas de final. O time verde-amarelo não foi páreo para uma das principais potências da modalidade. A Noruega esteve no pódio nas últimas quatro edições dos Jogos Olímpicos. 

Adeus no vôlei de praia masculino

O Brasil perdeu uma de suas melhores duplas no vôlei de praia que seguiam vivas nas Olimpíadas. Evandro e Arthur, que chegaram para este confronto invictos e sem perder um único set, caíram para os suecos Ahman/Hellvig por 2 a 0 (21-17 e 21-16), números 1 do mundo, se despedindo dos Jogos de Paris nas quartas de final. O vôlei de praia masculino do Brasil termina os Jogos fora do pódio pela segunda vez seguida.

Outros esportes 

- O hipismo brasileiro terminou sem medalhas em Paris. Stephan Barcha finalizou a disputa em quinto, enquanto Rodrigo Pessoa não completou a prova. 

- O brasileiro Rafael Pereira avançou em primeiro na repescagem dos 110m com barreiras e classificou-se às semifinais. Após análise de vídeo, ele registrou o tempo de 13s54, cruzando a linha de chegada à frente. 

- Eliane Martins e Lissandra Campos ficaram pelo caminho no salto em distância. Eliane Martins obteve o melhor resultado entre as brasileiras, com a marca de 6m36, mas não conseguiu melhorar a marca. Já Lissandra Campos saltou 6m02 em sua segunda tentativa e ficou em último lugar na segunda bateria.