"Esta é uma responsabilidade enorme. Temos missões enormes pela frente (...) Temos de permitir que o futebol se desenvolva na Ucrânia, em condições tão difíceis, com uma guerra em grande escala", declarou o vencedor da Bola de Ouro de 2004. em uma conferência de imprensa em Kiev.
Apesar da guerra, “devemos preparar a nossa seleção, a seleção olímpica, o futsal, o futebol feminino...”, enumerou Shevchenko. O ex-jogador de 47 anos, que sempre se manifestou contra a invasão russa ao seu país, era o único candidato na disputa.
A guerra teve um efeito devastador sobre os clubes ucranianos: alguns já não podem jogar na sua cidade natal por razões de segurança, outros viram os seus estádios danificados por bombas e há jogadores que perderam entes queridos. Em uma declaração no Twitter, a UAF especificou que Shevchenko foi eleito “para um mandato de cinco anos”.
Maior da história
Andriy Shevchenko é o jogador de futebol ucraniano mais conhecido da história, juntamente com o lendário goleiro Oleg Blokhin, vencedor da Bola de Ouro em 1975.
Além disso, ele é o maior artilheiro da história da Ucrânia e marcou 59 gols na Liga dos Campeões, onde foi campeão uma vez (2003). Jogou pelo Dínamo Kiev, seu clube formador (1994/99 e 2009/12), depois pelo AC Milan (1999/06 e novamente emprestado em 2008/09) e pelo Chelsea (2006-2008). Shevchenko também foi técnico da Ucrânia entre 2016 e 2021.
A Ucrânia ainda aspira a se classificar para a Euro deste ano (14 de junho a 14 de julho). No dia 21 de março visitarão a Bósnia-Herzegovina na semifinal do play-off, antes de uma eventual final contra o vencedor Israel x Islândia.