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Meio-campo do Bulo Bulo sonha em trocar camisa com De La Cruz, do Fla, na Libertadores

Sebastián Viveros em ação na Libertadores
Sebastián Viveros em ação na LibertadoresDANTE FERNANDEZ / AFP
A abençoada Copa Libertadores nos proporciona momentos inesquecíveis em cada uma de suas edições, e a edição de 2025 deste ano não é exceção. Uma das novidades é a presença do humilde San Antonio Bulo Bulo, da Bolívia, que integra o Grupo H ao lado de três campeões do torneio: Olimpia-PAR, Vélez Sarsfield-ARG e Peñarol-URU.

Com um orçamento anual de apenas US$ 70 milhões, o valor mais baixo entre os 32 participantes, o Bulo Bulo conseguiu ser promovido à primeira divisão boliviana em 2022 e, a partir de então, fez história: competiu em igualdade de condições com os grandes clubes do país e foi o primeiro time a se classificar para a Copa Libertadores de 2025, em maio de 2024.

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Um de seus astros é o colombiano Sebastián Viveros López, meio-campista de 27 anos que foi o destaque na histórica vitória por 3 a 2 sobre o Olimpia em sua estreia na competição, anotando um gol impressionante.

Nesta entrevista, Viveros fala de sua história, das esperanças de chegar à seleção colombiana e muito mais.

Como foi sua carreira até chegar ao San Antonio Bulo Bulo? Conte-nos sua história.

Comecei a jogar em um time do bairro na Colômbia, que se chamava Independiente. De lá, ei a jogar no Cyclones Cali, depois no Leones de Itagüí, até que tive uma breve agem pela Argentina, no Gimnasia y Esgrima de La Plata. De lá, fui para o Cachorros FC, no México, até chegar à Bolívia, primeiro para jogar no Tiquipaya, um time da segunda divisão, e agora no San Antonio Bulo Bulo, onde estamos vivendo um sonho.

Em maio de 2024, vocês se classificaram para a Libertadores. Como o clube vivenciou esse evento histórico?

A alegria foi total no clube, entre os jogadores, comissão técnica e diretores. Conseguimos um feito histórico de ser promovido e ganhar o campeonato no primeiro torneio profissional do qual a equipe participou.

Vocês estão cientes de que são o clube com o menor orçamento na Libertadores e que dividem um grupo com três campeões como Olimpia, Peñarol e Vélez? Como isso afeta a mentalidade de vocês?

É claro que estamos cientes dos adversários que temos e da história de cada um deles, mas estamos vivendo o presente e estamos convencidos do grupo que temos para avançar.

Seu próximo adversário é o Vélez: o que você sabe sobre o clube e acompanha o futebol argentino?

Pessoalmente, não tenho muitas informações sobre o time porque não o acompanho muito, mas acho que será um bom jogo. O Vélez está mostrando um bom trabalho no grupo. No futebol argentino, gosto do futebol que o River está jogando.

Com qual jogador você gostaria de trocar de camisa na Copa Libertadores?

Nicolas de la Cruz (Flamengo).

Quem é o melhor jogador de sua posição atualmente? Quem você ira e em qual clube gostaria de jogar no futuro em nível mundial?

O melhor jogador da minha posição no momento é o Pedri. Quem eu mais iro é Cristiano Ronaldo, e eu gostaria de jogar na Juventus, da Itália.

Quem é o melhor jogador colombiano da atualidade e da história? Você acompanha o futebol colombiano e para qual clube torce?

O melhor jogador colombiano da atualidade é Luis Diaz. Na história, James Rodriguez. Sou um torcedor fanático do Deportivo Cali.

Quem foi o melhor adversário que você já enfrentou?

Até hoje, o melhor adversário que enfrentei não foi nem o Peñarol nem o Olimpia: foi o Bolívar.

Você acha que pode ter uma chance na seleção colombiana? O que você diria a Néstor Lorenzo?

É para isso que eu trabalho todos os dias. Eu diria a Néstor Lorenzo que em San Antonio há um colombiano com muita vontade de representar seu país.

Quais conselhos você recebe dos líderes da equipe, como Saracho e Salvareschi?

Eles dizem para eu fazer o meu jogo e que ele deve ser sempre em benefício da equipe.