Julián Álvarez, Enzo Fernández, Mac Allister e Giuliano Simeone fizeram os gols da Argentina. Matheus Cunha descontou na única finalização brasileira no alvo em toda a partida, graças a um presente de Cristian Romero.
Confira a classificação atualizada das Eliminatórias Sul-Americanas
Nas Eliminatórias, a Seleção segue em 4º lugar, com 21 pontos, na zona de classificação direta para a Copa do Mundo. São seis de vantagem sobre a Venezuela (7ª), em posição de repescagem. A Argentina, que entrou em campo com vaga garantida, tem 31 pontos e é a líder isolada.
Os próximos compromissos do Brasil são no começo de junho, contra Equador fora e Paraguai em casa. Já a Argentina visita o Chile e recebe a Colômbia.
Vexame em números
O Brasil sofreu quatro gols em um jogo de Eliminatórias pela primeira vez na história. De quebra, sofreu a primeira goleada para a Argentina em mais de 60 anos, desde 1964. Eram 62 partidas sem ar esse vexame contra a maior rival.
A Seleção vai completar seis anos de jejum contra a Argentina. São quatro derrotas e um empate desde a vitória na semifinal da Copa América 2019. O gol de honra nesta terça foi o único brasileiro na sequência.

Humilhação em verde e amarelo
A sensação de quem assistiu a Argentina x Brasil lembrou a do 7 a 1. Foram alguns gols a menos, mas a Seleção se viu subjugada em campo, como se a rival praticasse outro esporte. A Albiceleste fez o que quis desde os primeiros minutos e impôs um papel constrangedor à equipe de Dorival Júnior.
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De um lado, um time sólido, organizado e vencedor, que sabia muito bem como executar cada ação; do outro, um arremedo que assistia ao adversário e mal conseguia trocar es. E Messi nem estava em campo.

Julián Álvarez abriu o placar logo aos quatro minutos. O segundo gol, de Enzo Fernández, ilustrou o que foi o jogo: a Argentina trocou es por um minuto e meio, sem ser incomodada, até o volante aparecer livre e marcar. O último, de Simeone, chamou a atenção pela letargia brasileira.

Atuações desastrosas
Apostas de Dorival na defesa, Wesley e Murillo ficaram perdidos com o domínio argentino e tiveram uma noite catastrófica, assim como Guilherme Arana. Bento e Marquinhos tampouco fizeram algo para diminuir o vexame, assim como André e Joelinton. Léo Ortiz entrou no intervalo e errou tudo que tentou.
No ataque, Raphinha, Rodrygo e Vinícius Júnior praticamente não foram vistos em campo, também prejudicados por uma saída de bola inexistente. Em um raro momento de pressão sobre a defesa argentina, Matheus Cunha rendeu a única notícia positiva para o Brasil no clássico.
