"Normalmente os atletas que reclamam são mais velhos, eu até compreendo que eles querem prolongar ainda mais a vida profissional deles, então eles acham que isso pode encurtar a vida útil deles como atleta. Mas normalmente são atletas que já deveriam ter parado de jogar futebol ao invés de ficar reclamando do gramado", disparou Leila.
Confira a tabela da Série A do Brasileirão no Flashscore
"Levando em conta que no Brasil a realidade é outra, se os gramados europeus são tão bons, ótimo, fiquem lá, não venham para cá. Eu me refiro aos jogadores que fizeram aquele manifesto, sem comprovação científica absolutamente nenhuma, de que gramado sintético é prejudicial à vida do atleta", acrescentou a presidente do Palmeiras.
Dentre os principais atletas que se manifestaram contra os gramados sintéticos estão Neymar, Lucas Moura, Thiago Silva, Coutinho, Gabigol e Bruno Henrique.
"Nas ligas mais respeitadas do mundo os jogadores são ouvidos e investimentos são feitos para assegurar a qualidade do gramado nos estádios. Trata-se de oferecer qualidade para quem joga e assiste. Futebol profissional não se joga em gramado sintético", diz trecho do manifesto dos atletas.
Gramados sintéticos serão estudados nesta temporada
As decorrências da prática do futebol nos gramados sintéticos serão estudadas com mais profundidade pela CBF neste ano. A principal crítica de Leila Pereira é que o manifesto dos atletas não apresentou qualquer embasamento científico que anule a eficiência desta superfície de jogo.
"Não existe nenhuma comprovação de que o gramado sintético causa qualquer dano para o atleta. Mas não houve votação se o gramado sintético sai, houve um compromisso do Conselho Nacional de Clubes de aprofundar nesse assunto e chegar a uma conclusão onde todos os clubes sejam atendidos", declarou Leila.
"Gente, o problema é o seguinte: não é possível você comparar gramados europeus com a situação brasileira, é muito melhor você ter um gramado sintético de primeira linha do que jogar em gramados naturais esburacados. Isso é uma coisa óbvia. A gente tem que discutir, sim, a qualidade dos gramados no Brasil, não se o sintético é melhor do que o natural", concluiu a mandatária do Verdão.