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Filipe Luís se pronuncia sobre indiciamento de Bruno Henrique

Filipe e BH durante jogo do Carioca este ano
Filipe e BH durante jogo do Carioca este anoAGIF / ddp USA / Profimedia
O técnico flamenguista Filipe Luís pediu “presunção de inocência” para o atacante Bruno Henrique, nesta quarta (16), em seu primeiro pronunciamento público sobre o caso.

O atacante do Fla foi indiciado pela Polícia Federal por estelionato e fraude por supostamente forçar cartões no Brasileirão de 2023.

Eu conversei com ele, ele está normal, absolutamente normal, se apresentou com todos os companheiros”, disse Filipe Luís após a goleada do Flamengo sobre o Juventude (6x0), pela 4ª rodada da Série A.

“A única coisa que pedimos, que na verdade ele deve pedir, mas eu peço por ele, é a presunção de inocência", acrescentou.

Confira o resumo de Flamengo 6x0 Juventude

“É uma postura de uma pessoa que está totalmente tranquila, hoje entrou em campo, foi companheiro dos companheiros, amigo dos amigos e está absolutamente normal. Claro, enquanto ele estiver disponível, é um jogador muito, muito importante para mim", completou.

O técnico também comentou sobre a presença maciça de sites de apostas patrocinando o futebol brasileiro.

“Eu já recebi várias ofertas para fazer propaganda de casas de apostas. Não faço, porque eu sei o dano para as pessoas que apostam. O vício que é, é uma droga, infelizmente", revelou.

“Daqui a uns anos, daqui a 20 anos, a gente vai estar olhando e vai falar ‘caramba, todos os times, todos os lugares tinham anunciado casos de apostas’. Mas o dano que está machucando, está fazendo em tantas pessoas, a gente não tem a real noção ainda do que está acontecendo", analisou ele.

“Os jogadores estão cada vez mais instruídos pelo próprio clube. O Flamengo deu uma palestra sobre esse assunto. Sobre o que os jogadores podem e não podem. Na Espanha, por exemplo, desde que eu estava lá em 2015, 2016, falavam todos os anos sobre o que a gente tinha, a nossa conduta, e o Flamengo fez isso esse ano, então os jogadores estão cada vez mais instruídos para não serem nunca abordados", afirmou.