Na noite dessa terça-feira (20), quando a portaria de interdição foi publicada, a FPF declarou que a decisão se baseou por "reformas e impossibilidade de realização de jogos com público". Nenhum detalhe a mais foi descrito pela entidade.
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Nesta quarta-feira, a Federação soltou uma nota oficial com o objetivo de elucidar a medida. O veto não foi bem recebido por Leila Pereira, presidente do Palmeiras, que vê a decisão como uma forma de retaliação pelo não apoio da dirigente à canditatura de Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), à cadeira antes ocupada por Ednaldo Rodrigues na CBF. Leila declarou apoio a Samir Xaud, presidente da Federação Roraimense.
"A Federação Paulista de Futebol esclarece que recebeu ofício da Sociedade Esportiva Palmeiras, no dia 16 de maio, informando que a Arena Barueri a por obras e que o estádio está impossibilitado de receber jogos com público, ao menos até o final de junho", explicou a Federação Paulista de Futebol.
"De acordo com o Regulamento Geral de Competições da FPF (Art. 8°), não é permitida a realização de partidas sem a presença de público. Desta forma, a FPF publicou em seu site portaria vetando a realização de partidas de competições organizadas pela FPF na Arena Barueri enquanto esta restrição de público ocorrer".
"Tão logo esta questão seja solucionada, o estádio será novamente liberado para jogos de competições paulistas. Entretanto, vale ressaltar que não há veto para os jogos organizados pela CBF, que não tem restrições a partidas com portões fechados", concluiu a entidade.
O jurídico do Palmeiras promete acionar até mesmo a Justiça Desportiva para reverter a interdição aplicada pela Federação Paulista. A Arena Barueri é istrada por uma das empresas que pertencem a Leila Pereira. O estádio, inclusive, ou por modificações estruturais, como o gramado sintético.