A equipe formada por Déborah Medrado, Duda Arakaki, Nicole Pircio, Sofia Madeira e Victória Borges terminou a fase eliminatória na 9ª colocação, uma posição fora da zona de classificação para a decisão.
As ginastas conseguiram nota 35.950 na primeira rotação com os cinco arcos e encaminharam a vaga, ficando atrás apenas de Itália, Bulgária e França.
No intervalo, porém, Victória lesionou a panturrilha esquerda e a segunda e última apresentação foi prejudicada.
A rotação com três fitas e duas bolas foi feita no sacrifício, com a atleta mancando e improvisando no tablado.
As brasileiras terminaram a apresentação com nota 24 e acabaram fora da final, que não vem desde Atenas 2004.
A Bulgária liderou a série, com 70.400, pouco a frente de Itália (69.350) e Ucrânia (68.950).

Lesão, drama e emoção
“Victória, após realizar a primeira série de competição sem restrições, apresentou uma dor aguda na musculatura da panturrilha durante o aquecimento, o que limitou sua capacidade de força para a segunda etapa da competição”, explicou o médico Rodrigo Sasson.
A ginasta saiu do tablado carregada pelas companheiras, e a equipe chorou bastante ao final da apresentação.
"Ela foi muito guerreira, mesmo sentindo muita dor. Hoje era isso que ela tinha para dar", comentou Maria Eduarda Arakaki, a Duda, líder do conjunto brasileiro, em entrevista ao SporTV.

"A gente tentou se unir para fazer o melhor que a gente podia nesse momento. A gente sabe que atleta está sujeito a esse tipo de coisa, mas ninguém quer, ninguém tá preparado para que seja dez minutos antes de entrar na quadra", disse.
"Demos nosso melhor, nosso máximo, nosso sangue, e a gente não tá falando só daqui, estamos falando de anos de trabalho", completou,