Em entrevista ao Flashscore, Thaísa exaltou a realização do evento em Belo Horizonte, cidade que tornou-se sua casa.
Confira a tabela da Superliga Feminina no Flashscore
"Está sendo muito interessante porque eu aprendi a gostar mais de basquete por conta do meu marido. Ele jogou pouco no período em que amos a estar juntos, mas eu torci muito, comecei a criar um amor muito grande pelo esporte. Estava aqui torcendo, vibrando pelos meninos e ele (Mineiro) queria muito vir. Juntamos o gostar do esporte e viemos juntos para prestigiar este evento que está lindo", disse a central do Minas.
Ver toda a celebração bem de perto, deixou Thaísa certa de que a Superliga também poderia ter uma festa nos moldes do Jogo das Estrelas para valorizar ainda mais o voleibol nacional.
"Com certeza, estava falando sobre isso, o vôlei não tem esse evento, tem alguns assim, bem esporádicos, de amigos, chama alguns amigos e tal, mas não um evento tão grandioso como esse. Eu acho que deveria ter sim, porque é talvez o segundo esporte do Brasil e uma festa como essa deveria ser realizada", opinou a multicampeã.
Um evento do tamanho dos 90 anos do Minas
Thaísa é uma das grandes bandeiras do voleibol feminino do Minas Tênis Clube. Sua segunda agem pela equipe se prolonga por seis anos, desde 2019. Capitã da equipe, ela soma neste período os tricampeonatos da Superliga, do Estadual e do Sul-Americano, além de dois títulos de Copa Brasil.

Ao Flashscore, a central apontou que uma festa como a promovida pelo NBB, na Arena UniBH, celebra a bonita história construída pelo Minas no cenário esportivo nacional.
"Lindo demais porque a história e a trajetória desse clube é loucura, é bizarro, é a coisa mais linda", declarou.
"Se você pega para ver como que foi, essa evolução, toda essa trajetória do clube, eu estou aqui há seis anos e fico tão impactada por tudo que eu vejo, no tratamento, com o cuidado que eles têm com os atletas, com a base, eles realmente querem formar atletas, isso é muito importante. A gente vê muito pouco isso pelo Brasil, a estrutura que eles têm para formar novos atletas".
"Trazer esse evento tão bacana, tão bem estruturado aqui para esses 90 anos, que a gente comemora, é como se fosse uma festa de aniversário", exaltou Thaísa.

Foco nos playoffs da Superliga Feminina
Vice-líder da Superliga Feminina, o Minas Tênis Clube entra agora na fase aguda do torneio: o mata-mata. O adversário da equipe nas quartas de final será o Flor de Ypê/Paulistano/Barueri.
Para Thaísa, a partir de agora, um novo campeonato se inicia. O time apresentou algumas instabilidades durante a fase classificatória, mas a central não tem dúvidas de que as falhas servirão de aprendizado.

"Agora é um novo campeonato, tudo que foi feito até agora ficou para trás, nada vai voltar mais, a não ser os cruzamentos. Mas daqui para frente é um novo campeonato, a gente tem que vir com essa mentalidade, trazer o que for bom, deixar para trás o que não foi tão bom, usar como aprendizado o que foi ruim, e saber que o que vai contar é daqui pra frente mesmo", ressaltou.
O Gerdau/Minas é o atual campeão da Superliga. A conquista da última temporada foi a quarta nas últimas cinco edições do campeonato nacional, todas elas derrotando na final o Dentil/Praia Clube, seu grande rival.
