Segundo a federação, Talash "violou a regra 50 da Carta Olímpica", que impede os atletas de expressar opiniões políticas nos Jogos Olímpicos.
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Na primeira batalha de sexta-feira, a jovem de 21 anos enfrentou a holandesa India Sardjoe depois de ter entrado no palco com uma capa azul com a mensagem.
Nascida em Kabul, cidade que está sob o regime dos talibãs desde 2021, Talash deixou seu país para se refugiar na Espanha com seus dois irmãos.
"Não fui embora do Afeganistão porque tive medo dos talibãs ou porque não podia viver lá. Fui embora para fazer o possível pelas meninas afegãs, pela minha vida e pelo meu futuro", declarou a b-girl.
Manizha Talash descobriu o breaking na internet quando tinha 18 anos e participou dos Jogos de Paris pela cota de universalidade, na primeira participação da modalidade no quadro olímpico.
Na sexta-feira, na Praça da Concórdia, a afegã foi derrotada pela adversária holandesa em sua primeira batalha, antes da desclassificação.
A japonesa Ami, de 25 anos, se tornou a primeira campeã olímpica do breaking.