Em abril, o Barcelona bateu o recorde de público de todos os tempos no futebol feminino ao levar 91.553 espectadores ao Camp Nou na goleada de 5x1 contra o Wolfsburg pela semifinal da Liga dos Campeões.
No Brasil, a final do Brasileirão entre Corinthians e Internacional, em setembro, quebrou o recorde sul-americano: 41.070 pessoas foram à Neo Química Arena para ver o Timão se sagrar campeão (ultraando os 37 mil torcedores da final da liga colombiana entre América de Cali e Deportivo Cali).
O Brasileirão das mulheres também teve premiação e audiência recordes.
Na África, o futebol feminino também fez sucesso. A final da Copa Africana de Nações entre Marrocos e África do Sul, em julho, levou 51 mil torcedores ao estádio Príncipe Moulay Abdellah, na capital marroquina.
Na Inglaterra, quase 50 mil foram ao estádio de Wembley para ver o Chelsea Women vencer o Manchester City Women por 3 a 2 na final da FA Cup.
O ano de 2022 é só o começo de uma reparação histórica. Até o final da 1ª Guerra Mundial, o futebol feminino levava multidões a estádios no Reino Unido, até ser proibido pela FIFA em 1921 (em um boicote absurdo que durou até 1971).
